A pavimentação da BR-163, do Nortão ao Pará, (aproximadamente mil kilômetros) será uma das prioridades do novo presidente do DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes), Luiz Antônio Pagot, aprovado terça-feira, 2, pelo plenário do Senado, após 6 meses de espera. Ele declarou que ainda deve tomar conhecimento de como está o andamento do processo para, posteriormente, definir prazos para conclusão. "Ainda não tive acesso aos processos que estão em andamento, acredito que levarei pelo menos 30 dias para ficar a par da situação e após isso vou estabelecer os prazos", disse, em entrevista a uma rede de televisão.Sobre a interdição das obras entre Guarantã do Norte e a divisa com o Pará, trecho de 56 km que seriam executados pelo Governo do Estado, Pagot afirmou que vai tentar se informar sobre quais os impedimentos e tentar solucioná-los junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). Um dos motivos seria a falta de licença ambiental. "Vamos ter que superar. Ainda vou apurar quais são as irregularidades apontadas pelo TCU já que são 35 obras interditadas", destacou. A pavimentação da rodovia é a principal cobrança do setor produtivo das regiões Norte e Médio Norte de Mato Grosso. Via porto de Santarém, a safra agrícola e a produção madeireira será exportada com maior rapidez e com custos menores para o setor produtivo, além de baratear a importação de insumos. A obra está no PAC, o investimento previsto é de R$ 1,5 bilhão, mas tem pelo menos 5 pendências técnicas e precisa da "licença definitiva" do Ibama para ser pavimentada. A previsão do governo Lula era iniciá-la este ano. Novamente, não se cumpriu. Desde o mandato do ex-presidente Fernando Henrique que a pavimentação da BR-163 é prometida.
Fonte: Só Noticias
Foto: Comitê BR 163
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