Secretários de Saúde dos 18 municípios que compõem a região oeste do estado do Pará estiveram reunidos durante os dias 16 e 17, nas dependências do Barão Center Hotel, para discutir o plano de gestão do Hospital Regional Público do Oeste, que atualmente passa por um demorado processo de funcionamento. Segundo o secretário de Saúde Halmélio Sobral, a iniciativa da Sespa é fazer com que os serviços prestados pelo hospital sejam realizados de forma compartilhada e não sobrecarregue os hospitais pólos da região, como o Municipal de Santarém.
Durante o encontro, Halmélio ouviu as principais demandas dos 18 secretários municipais de Saúde da região, que revelaram que estas cidades não dispõem de mecanismos básicos para atender a população. Serviços de transporte como ambulância, ambulanchas e carros para a realização das campanhas de endemias são as principais reivindicações. De acordo com o secretário, os clamores dos municípios foram ouvidos e de maneira responsável serão resolvidos.
Além disso, a Sespa quer implantar um sistema de gestão no Hospital Regional que faça com que o serviço dispensado à população não seja tumultuado, como está acontecendo com o Metropolitano. "Estamos apreensivos com o que está acontecendo com o Metropolitano, uma vez que ele foi inaugurado de forma errônea sem antes criar um modelo de organização para que os pacientes não se amontoassem em frente ao prédio em busca de atendimento", disse Halmélio, reforçando a idéia de que as secretarias de Saúde devem informar aos pacientes de que somente podem ser recebidos no hospital aqueles que estiverem com suas consultas agendadas na Central de Atendimento.
O Regional está atendendo diariamente cerca de 150 pessoas, mas o número deve aumentar gradativamente para 250 por dia. Segundo o secretário estadual, serão iniciados a partir de novembro os serviços de cirurgias eletivas, fazendo com que 30% dos leitos do hospital comecem a funcionar. Contudo, os serviços de oncologia deverão ser ainda avaliados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e poderá ser ofertado à população somente à partir de junho de 2008. "Tem que ser colocado para funcionar aos poucos, caso contrário teremos uma explosão na área da saúde", argumenta Sobral.
O secretário explicou que a Sespa está pedindo o respaldo jurídico do Ministério Público Estadual, que pediu o funcionamento imediato do Hospital. "Queremos que o MPE entenda que não é tão fácil colocar um hospital de grande porte para funcionar rapidamente. Por isso lembramos que não adianta ter um enorme complexo de atendimento se não contratarmos mão-de-obra qualificada e treinada para manusear máquinas com tecnologias avançadas para não comprometer o atendimento da população", explica.
Além disso, a reunião tratou de situações que fazem com que os hospitais municipais considerados pólos na região fiquem superlotados, como é o caso de Santarém. Segundo Halmélio, os municípios que enviam pacientes para os pólos deverão arcar com as despesas de sua internação e dos serviços prestados por aquele que o recebeu, fazendo com que o dinheiro dispensado ao município pólo não falte. "O dinheiro enviado para cada município é de acordo com o número populacional, por isso, Santarém não tem como atender todos os doentes de municípios vizinhos sem ter uma contrapartida de recursos", disse o secretário.
Durante o encontro, Halmélio ouviu as principais demandas dos 18 secretários municipais de Saúde da região, que revelaram que estas cidades não dispõem de mecanismos básicos para atender a população. Serviços de transporte como ambulância, ambulanchas e carros para a realização das campanhas de endemias são as principais reivindicações. De acordo com o secretário, os clamores dos municípios foram ouvidos e de maneira responsável serão resolvidos.
Além disso, a Sespa quer implantar um sistema de gestão no Hospital Regional que faça com que o serviço dispensado à população não seja tumultuado, como está acontecendo com o Metropolitano. "Estamos apreensivos com o que está acontecendo com o Metropolitano, uma vez que ele foi inaugurado de forma errônea sem antes criar um modelo de organização para que os pacientes não se amontoassem em frente ao prédio em busca de atendimento", disse Halmélio, reforçando a idéia de que as secretarias de Saúde devem informar aos pacientes de que somente podem ser recebidos no hospital aqueles que estiverem com suas consultas agendadas na Central de Atendimento.
O Regional está atendendo diariamente cerca de 150 pessoas, mas o número deve aumentar gradativamente para 250 por dia. Segundo o secretário estadual, serão iniciados a partir de novembro os serviços de cirurgias eletivas, fazendo com que 30% dos leitos do hospital comecem a funcionar. Contudo, os serviços de oncologia deverão ser ainda avaliados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e poderá ser ofertado à população somente à partir de junho de 2008. "Tem que ser colocado para funcionar aos poucos, caso contrário teremos uma explosão na área da saúde", argumenta Sobral.
O secretário explicou que a Sespa está pedindo o respaldo jurídico do Ministério Público Estadual, que pediu o funcionamento imediato do Hospital. "Queremos que o MPE entenda que não é tão fácil colocar um hospital de grande porte para funcionar rapidamente. Por isso lembramos que não adianta ter um enorme complexo de atendimento se não contratarmos mão-de-obra qualificada e treinada para manusear máquinas com tecnologias avançadas para não comprometer o atendimento da população", explica.
Além disso, a reunião tratou de situações que fazem com que os hospitais municipais considerados pólos na região fiquem superlotados, como é o caso de Santarém. Segundo Halmélio, os municípios que enviam pacientes para os pólos deverão arcar com as despesas de sua internação e dos serviços prestados por aquele que o recebeu, fazendo com que o dinheiro dispensado ao município pólo não falte. "O dinheiro enviado para cada município é de acordo com o número populacional, por isso, Santarém não tem como atender todos os doentes de municípios vizinhos sem ter uma contrapartida de recursos", disse o secretário.
Paulo Leandro Leal
Repórter
O Estado do Tapajós
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